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Adriano Figueiredo, Ana Pavanni, Hugo Machado, Rafael Biet e Tiago Ribeiro. Disciplina Economia e Mercado. PGCF -UFF/RJ Orientação D.Sc. Carlos Cova

segunda-feira, 22 de junho de 2009

JOSEPH E. STIGLITZ

JOSEPH E. STIGLITZ

Joseph E. Stiglitz (Gary, Indiana, 9 de Fevereiro de 1943) é um economista estadunidense. Foi presidente do Conselho de Assessores Econômicos (Council of Economic Advisers) [1] no governo do Presidente Clinton (1995-1997), Vice-Presidente Sênior Para Políticas de Desenvolvimento do Banco Mundial, onde se tornou seu economista chefe. Recebeu, juntamente com A. Michael Spence and George A. Akerlof, o Prémio de Ciências Económicas, imprecisamente também chamado de "Prêmio Nobel de Economia"[2] em 2001 "por criar os fundamentos da teoria dos mercados com informações assimétricas".

Stiglitz formou-se no Amherst College (B.A., 1964), em Massachusetts, e no Massachusetts Institute of Technology (Ph.D., 1967). O estilo acadêmico característico do MIT - modelos simples e concretos, que objetivam responder questões econômicas relevantes - agradou a Stiglitz e muito contribuiu para o desenvolvimento de seu trabalho posterior. [2] Foi agraciado pela Fullbright Comission com uma bolsa de estudos para Cambridge, onde estudou de 1965 a 1966. Stiglitz lecionou em várias importantes universidades americanas, dentre elas Yale, Harvard e Stanford. Em 2001 Stiglitz tornou-se professor de economia, administração de empresas e negócios internacionais na Columbia University em Nova York.

CONTRIBUIÇÃO A CIÊNCIA D ECONOMIA

Questionar o conceito a "mão invisível do mercado" de Adam Smith rendeu ao economista americano o Prêmio Nobel de Economia em 2001. Junto com seus colegas George Akerlof e Michael Spence, Stiglitz realizou pesquisas num campo de estudos conhecido como “mercado com informações assimétricas”.

O estudo do trio diagnosticou o que parecia óbvio: os mercados são imperfeitos e precisam de agências governamentais para fiscalizá-los e levá-los a sua eficiência máxima. A pesquisa apontou ainda que uma das causas da ineficiência é a disparidade de informação. Stiglitz é um ferrenho defensor da transparência do mercado.

A tese contribuiu para a criação de uma “teoria geral dos mercados”, responsável por manter a estabilidade das relações de troca nas economias avançadas.

ATUAÇÃO INTERNACIONAL

Joseph Stiglitz foi membro do Conselho de Assessores Econômicos do governo Clinton entre 1993 e 1995 e presidente do órgão entre 1995 e 1997. Foi economista-chefe e vice-presidente do Banco Mundial entre 1997 e 2000. Recentemente, Stiglitz foi nomeado pelo presidente francês Nicolas Sarkozy para presidir a Comissão de Mediação do Desempenho e Progresso Econômico.

Aos 66 anos, preside a Associação Econômica Internacional (IEA) e leciona na Universidade de Columbia, depois de ter passado por Princeton, Stanford, Yale e MIT. Em 2008, lançou o livro The Three Trillion Dollar War (A Guerra de Três Milhões de Dólares, em inglês).

Stiglitz, a eficiência do equilíbrio de mercados e o papel do Estado

Na economia tradicional, ou neoclássica, o conceito de que as economias competitivas seriam sempre conduzidas, por uma mão invisível, à mais eficiente possível alocação de recursos, e deveriam assim atingir, automaticamente, a eficiência de Pareto através da livre competição e dos livres mercados é seu conceito mais central e importante. A economia neoclássica admite que o sistema de livre competição provoca grandes desigualdades na distribuição da renda, mas considera que estes efeitos podem ser compensados pela mera transferência de uma determinada soma fixa de renda dos mais bem aquinhoados para os menos favorecidos. São estes teoremas neoclássicos fundamentais que fornecem a justificativa racional para a crença neoclássica nos livre-mercados e, ao mesmo tempo, faz com que os assuntos de distribuição da renda sejam tratados de forma completamente independente dos assuntos relativos à eficiência.

Entretanto, novas pesquisas da Economia da Informação já demonstraram que nenhum desses dois resultados, previstos pelos teoremas tradicionais da economia neoclássica, é verdadeiro. As primeiras pesquisas de Stiglitz já comprovaram, e lançaram as bases, do novo conceito de que as economias que sofrem "imperfeições de informação" (ou seja, todas) não podem atingir a eficiência de Pareto, mesmo que se leve em conta os custos da obtenção da informação. Os estudos de Stiglitz revelaram que determinadas intervenções (governamentais) nos mercados poderiam beneficiar a economia como um todo e, por conseqüência, todos os indivíduos nela envolvidos. Stiglitz demonstrou que a aquisição de informação está longe de ser perfeita, bem como demonstrou que a maior parte dos ganhos obtidos através da obtenção de informação é composto por "rents", ou seja, ganhos de uns às custas de outros, o que não beneficia a economia como um todo.

Um dos argumentos mais usados para justificar a existência de mercados financeiros liberados é que isso favoreceria a competição para a obtenção de melhores informações; se alguém descobrir, por exemplo, que uma ação é mais valiosa do que sua cotação indica, poderia comprá-lá antes que os demais descobrissem essa informação relevante, e realizar assim um ganho de capital. Mas a questão fundamental aqui não é saber se um investidor individual, por descobrir uma informação valiosa um nano-segundo antes dos demais, vai ficar mais rico. A questão que interessa saber é se a economia e a sociedade, como um todo, vão se beneficiar com isso: se essa obtenção de informação por um investidor esperto, um nano-segundo antes dos demais, não levar à uma mudança de decisões (por exemplo, de decisões relativas a investimentos reais) então esse ganho terá sido meramente re-distributivo, isto é, os ganhos dos que obtiveram a informação sendo realizados às custas dos outros.

FONTES: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://portalexame.abril.com.br/economia/saiba-quem-joseph-stiglitz-468580.html

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